Por: Sandra Miranda
Segundo a comunidade de Lagoa do Zumbi, localizada em Gaibú no Cabo de Santo Agostinho, no mês de agosto, funcionários do Complexo Portuário de Suape levaram materiais de construção de moradores e os intimidaram com a presença da polícia militar, alegando que os mesmos estavam em terras que pertencem a Suape. A comunidade tentou evitar a entrada do grupo colocando madeiras, entulhos e fogo para bloquear a passagem, mais não conseguiram deter a polícia.
Imagem da Igreja Batista em Lagoa do Zumbi Gaibú, no Cabo / Foto: Sandra Miranda |
Na ocasião, os cidadãos da localidade relataram que houve confronto entre os manifestantes e a polícia. Um mês após o incidente, o problema permanece sem solução. A Congregação Batista situada no local, teve que fechar as portas e o diácono responsável pelo templo, José Leão precisou se mudar temporariamente para a igreja com a esposa e dois filhos, um deles portador de deficiência, por medo de uma possível demolição do templo." Isto que Suape está fazendo conosco é ilegal. Trouxeram um papel, dizendo ser do Ministério Público, mais nenhum morador foi notificado de nada", afirma.
Várias outras pessoas sofrem ameaças de desapropriação. A população local alega que possuem documentos de posse dos terrenos em que residem e afirmam que a ação por parte do Porto é ilegal.
Procuramos o Complexo Portuário de Suape para esclarecer o caso, mais não recebemos resposta.
Moradores filmaram a ação que ocorreu no mês e agosto deste ano.
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